ABSTRACT Para além da modernização tecnológica e alteração legislativa, que tanto têm estado no centro do debate sobre a Reforma/Modernização da Administração Pública, é necessário outro tipo de ferramentas. De pouco servem aquelas, se ao nível da gestão diária dos mais variados serviços se continuar a utilizar práticas antiquadas, se os mecanismos de gestão de operações não se encontram estruturados, ou se não estão em sintonia com o posicionamento estratégico das organizações. É objectivo deste artigo descrever um modelo geral para análise de serviços, entendendo-os como um processo contendo um determinado conjunto de recursos, organizados através de uma rede de actividades, a que se submetem os mais variados clientes desde que entram no sistema até à sua saída. Também se descreve que tipo de questões podem ser endereçadas e que tipo de instrumentos existem para lhes dar resposta.